Tahiti

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Ian Cosenza

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Seja Voce Mesmo!






















Muitas vezes me pergunto se o pensamento de alguns iniciantes no esporte é certo ou errado! Já vivenciei inúmeros técnicos e atletas baseando-se em movimentos de outros mais experientes e buscando imitar totalmente a mecânica apresentada.
Seria essa a melhor forma de desenvolver um trabalho? Será que existe realmente um porque de copiar?
No meio aquático que fui criado cresci escutando “seja você mesmo e não uma sombra!”





O ex-campeão olímpico Alexander Popov possui uma harmonia de movimentos espetacular como é demonstrada neste vídeo (http://www.youtube.com/watch?v=CIzBaSiWdRA), porem existem alguns detalhes que poderiam ser corrigidos para aproximar cada vez mais da técnica sugerida! Mas será mesmo isso necessário?





Alexander Popov usufrui de um talento para o esporte e tais acertos restringiriam a adaptação do seu corpo ao método em questão, ou seja, a individualidade biológica de cada um deve ser respeitada e aplicada assim à flexibilidade da técnica.





A pergunta é: Será que se Cesar Cielo seria tão bom se ele imitasse totalmente o atleta Russo ou, por exemplo, o ex-nadador Gustavo Borges?





Caso a individualidade biológica não seja respeitada é muito provável que atrapalhe a evolução do atleta, podendo gerar lesões e frustrações futuras!





Para que isso não ocorra existe para toda a técnica esportiva a sua flexibilidade! A partir deste pensamento foram desenvolvidos diversos tipos de treinamentos, inclusive para indivíduos destros e sinistros, aumentando assim as possibilidades, idéias e adaptações que levariam um esportista a superar seus limites!





Então respeite seu corpo, seu talento, sua criatividade e habilidade de resolver problemas! Busque profissionais que sejam habilitados para trabalhar com grupos especiais e que desenvolvam o talento natural de cada um assim como sua individualidade!







Direita ou esquerda?



Para todo e qualquer movimento, seja praticando esporte ou não, o nosso corpo é condicionado a utilizar um hemisfério que melhor realiza a função determinada.
A bilateralidade é um recurso fundamental para o ser humano, que consiste em reconhecer e ter a habilidade de utilizar os dois lados do corpo para ampliar nossas chances de sucesso nos desafios diários.
Quantos de vocês já não aprenderam uma posição nova, com detalhes técnicos, mas na hora de praticar acabaram tendo dificuldade para executar igualmente para os dois lados? Ou então observaram o lado mais fraco de seus adversários em um combate?,
Vamos deixar claro que todo o atleta possui um lado mais forte do que o outro, e isso é normal. O que não deveria acontecer é o lado mais fraco ser praticamente anulado pela falta de prática e foco apenas no lado bom, a ponto de lhe arrancar uma vitoria.
É impressionante constatar que até em atletas mais experientes, basta inverter o lado de ataques, ondas, descidas de montanhas e vento para que o rendimento deles despenque pela metade. Isso é fruto de uma visão estreita e da falta de estímulo e desenvolvimento bilateral.
A dificuldade de desenvolvimento ou execução de uma manobra, posição e\ou golpe por um lado do seu corpo não pode se transformar em desculpa para não trabalhar justamente o lado deficiente.
Eu poderia enumerar as muitas vantagens de se desenvolver a bilateralidade nos diversos esportes de ação, mas prefiro ficar com o conselho: adquira o hábito de treinar e desenvolver por igual os dois lados do seu corpo na prática de sua modalidade desportiva. Você só tem a ganhar.
Pense nisso, o atleta completo não é apenas o mais forte, o mais talentoso e\ou o mais inteligente, mas também o que consegue jogar o mais próximo de 100% de performance com seus dois lados na hora da ação e do treinamento.
No próximo post irei tentar incluir e descrever alguns exercícios com bases no Pilates que irão ajudar na melhora dos lados deficitários!

Agora é com vocês !






Assinatura

Luana Coutinho

Cor da prancha lança assinatura da atleta Luana Coutinho e no primeiro campeonato ja mostra que veio para ficar! Um podio no BSP da Barra da Tijuca comprova toda a energia positiva que foi agregada a imagem de sua mais nova atleta!
Parabens Bruno e Cacau!
















 


Radical Para quem?




Para quem assiste? Para quem pratica? Para os pais dos praticantes?Para os investidores e patrocinadores?Para o corpo humano?
Falando serio pessoal, qual a primeira coisa que vem a cabeça quando se é mencionada a palavra “Radical”?
Medo? Perigo? Loucura? Adrenalina? Endorfina? Insano?

Segundo nosso dicionário português a palavra Radical quer dizer algo que esta relacionado à raiz, fundamentado, que prega o radicalismo ou o revela no agir. Pode-se dizer então que a palavra é um símbolo fracionário duma expressão qualquer!
Partindo desta definição podemos defender a pratica dos esportes radicais e desmitificar a pressão de que são perigosos insanos ou loucos.
Sabe-se que existem inúmeras contusões e lesões irreversíveis nos ditos esportes populares como: futebol, vôlei, basquete, tênis, natação entre outros. Comparando com outras modalidades como, surf, montain board, skin board, snow board, wake board, jiu-jitsu, escalada, kite surf e etc.… apresenta-se um índice de fatalidades muito menor do que o imaginado!
Mas esperem um pouco ai, não saiam pulando de prédios com pequenos para quedas ou mergulhando com tubarões, para tudo existe seu treinamento e seus equipamento de segurança.
Para o atleta profissional de skimboard (aquela pranchinha que desliza pela areia na beira do mar) e de mountainboard (uma espécie de skate off road) Bernardo Picorelli, o Bzinho, a prática de esportes de ação tanto por pura diversão quanto profissionalmente envolve riscos porém todos eles podem ser medidos, prevenidos, minimizados e até mesmo evitados.
“O uso de equipamentos de proteção como capacete, joelheiras, cotoveleiras e luvas é fundamental não só para minimizar ferimentos nas inevitáveis quedas, mas também para deixar o praticante mais confiante e essa confiança faz toda diferença na hora de acertar ou não uma manobra” diz Bzinho que já experimentou quase todos os esportes radicais e vive deles desde 2000.

“Não saio de casa para treinar sem levar comigo todo kit de proteções e também o de primeiros socorros e acredito que isso seja o mínimo para quem se propõem a praticar tais esportes. Certo mesmo é que o prazer pessoal em praticá-los não muda em nada pelo fato de estar coberto da cabeça aos pés por proteções, muitas vezes rejeitados pela questão estética ou por não reconhecerem que o risco existe e ficar parado sem praticar é muito pior” completa Bzinho que nos últimos 20 anos não ficou nem 2 meses parado por conta de contusões.
Talvez a melhor conclusão para entender e definir os esportes Radicais seria a busca da liberação de dois hormônios, a Adrenalina e a Endorfina que andam sempre juntos nos momentos da pratica do esporte, um colocando o corpo em um alto estado de alerta e o outro o relaxando de uma forma totalmente única, que apenas o esportista pode definir e sentir.
Galera convido a todos para comentarem esse post e a lerem mais matérias sobre treinamento, alimentação, equipamentos e viagens dos atletas da Ipanema Pilates Surf Team.


Agora é com vocês!